Favela vive: Intervenção Poética no fechamento do mês da Consciência Negra
Quinta-feira, 29 de novembro de 2018
No fechamento do mês de novembro, o mês dedicado à Consciência Negra brasileira, há ainda muito o que se pensar, muito o que se fazer. O racismo estrutural brasileiro está em todas as estatísticas, porém, mesmo que os fatos estejam à luz do dia, não é tão simples falar sobre ele ainda.
Nas palavras de Oliveira Silveira, poeta e ativista pelo movimento negro, existe uma singularidade no racismo brasileiro:
Ser e não ser
O racismo que existe,
O racismo que não existe.
O sim que é não,
O não que é sim.
É assim o Brasil
ou não?
O poeta, no período de 1971 a 1978, participou do Grupo Palmares, sendo também o mentor do estabelecimento do dia 20 de novembro – data da morte de Zumbi dos Palmares em 1695 – como o “Dia Nacional da Consciência Negra”. Tal inserção alcançou posteriormente repercussão nacional e passou a fazer parte do calendário cívico e cultural do país, sendo, inclusive, feriado em diversas cidades brasileiras.
O poema mencionado está na edição de “Cadernos Negros: os melhores poemas”. Essa antologia foi organizada por muitas vozes em torno do movimento, o coletivo Quilombhoje.
Com o objetivo de valorizar ainda mais o mês da Consciência Negra, estendemos atividades durante todo este mês. Na sexta-feira, 30/11, convidamos toda a comunidade do Cefet Contagem para prestigiar a apresentação de Favela Vive 2: por Ítalo Sena e Bruno Victor, estagiários do setor de Informática do Campus, dupla de destaque várias edições do Festival de Arte e Cultura.
Contamos com a presença de todos!
Intervenção Poética: Favela Vive 2, por Ítalo Sena e Bruno Victor.
Data: 30/11/2018 (sexta-feira)
Local: Auditório (térreo)
Horário: 13h30
Referências: http://www.letras.ufmg.br/literafro/autores/353-oliveira-silveira